O transtorno do pânico é caracterizado por recorrentes episódios de ansiedade ou medo intenso quando não há perigo real ou causa aparente, o resultado disso são reações físicas graves. É uma doença que impacta seriamente a qualidade de vida e as relações sociais. Embora os ataques de pânico não ameacem a vida, eles podem ser muito assustadores. O indivíduo sente que está perdendo o controle, tendo um infarto ou até mesmo morrendo. A crise ainda é marcada por temor ou desconforto intenso, palpitações, tremores, dificuldade de respirar, sudorese e sensação de que irá desmaiar ou “enlouquecer”. Tudo isso acompanhado de um grave episódio de ansiedade.
Há pessoas que têm apenas um ou dois ataques ao longo da vida, e o problema desaparece. Porém, muitas vezes eles se tornam recorrentes e inesperados e, por isso, o indivíduo passa longos períodos com apreensão constante de outro surto. Daí começa a evitar situações que disparariam os sintomas, como eventos sociais e atividades profissionais.É aí que vem a suspeita de que tenha desenvolvido a doença. O diagnóstico é clínico levando em consideração a história do paciente e os sintomas.
Os portadores do transtorno se sentem culpados, envergonhados e desmoralizados, o que só piora seu desempenho social, profissional e escolar. De olho nisso, o suporte familiar é essencial para o paciente compreender a necessidade do auxílio profissional para lidar com o pânico e as suas limitações.
Procurar um psiquiatra é essencial para que seja corretamente diagnosticado e ministrado algum fármaco. Porém, o tratamento só será eficaz caso o paciente inicie junto com os remédios a psicoterapia com um psicólogo. Só assim poderemos ter a certeza de que tudo voltará como antes.